quarta-feira, 15 de junho de 2011

PROJETO DE INTERVENÇÃO

Justificativa

Preocupados com o crescente número de usuários de álcool e outras drogas no município de Hortolândia, a baixa oferta de trabalhos que possam fazer frente â demanda existente e ainda o descaso do sistema público de saúde, que pouco ou quase nada assume em nível de políticas de saúde direcionadas para a prevenção e tratamento de dependência de substâncias psicoativas, sentimos desafiados a implantar um Centro de orientação e tratamento para usuários de substancias psicoativos. Este centro será formado por equipe multidisciplinar, que trabalhará a comunicação entre si, a troca de informações, visando melhor resultado do tratamento aos usuários.
Sabemos que hoje a sintomatologia globalizada tão comum em tempos críticos, a desambientação do adolescente e sua necessidade de recorrer a “soluções de grupo”, se constituem um perigo eminente neste início de milênio.
Comprovadamente fatos de ordem biopsicossocial desempenham um papel importante na difusão das toxicomanias, atuando como uns fatores geradores e multiplicadores do uso, tendo como centro desencadeador famílias desestruturadas.
É evidente que o problema do uso e abuso de substancias psicoativas é multifatorial e fazem referência as crises familiares, bem como a aspectos culturais, biológicos, econômicos, sociais, dentre outros. Profissionais da área da saúde, educação e assistência não podem ignorar que o indivíduo é um ser inteiro e que, portanto dentro de uma perspectiva holística deve ser visto em todos os seus aspectos, buscando resgatar toda a sua individualidade, seus princípios morais e éticos, que sem dúvida são fatores fundamentais dentro de uma sociedade saudável.
E é dentro deste foco e no emaranhado dos sofrimentos e problemas gerados pelo consumo destas substâncias que pensamos num trabalho, tratamento eficaz, educativo, que também seja voltado para a conscientização dos prejuízos e da violência que os jovens são expostos ao consumirem estas substâncias.
Todo o dia em nosso município tem notícias de jovens em situação de vulnerabilidade social, com problemas judiciais de extermínio. Famílias destruídas, violência e dor.



OBJETIVOS
- Desenvolver um trabalho sócio-educativo de caráter preventivo, junto aos usuários de substancias psicoativos, com a finalidade de reduzir os danos causados pelo uso contínuo da droga no indivíduo, na família e consequentemente na comunidade.
- Sensibilizar a comunidade para a questão do alcoolismo. As pesquisas apontam que a cada dia a idade de consumo do álcool diminui.
- Estabelecer parcerias com lideranças estudantis, pedagógicas, religiosas e comunitárias AA, NA, Alanon, Alateem, com a finalidade de identificar casos e encaminhá-los para tratamento.
- Fazer atendimento social a famílias afetadas pelo problema.
- Resgatar o potencial criativo-humanístico e moral do dependente.
-Ações de organização da Comunidade
- Ações de acolhimento e “despertar
-Ações de sensibilização para o problema
-Ações e encaminhamento para o tratamento
-Ações de capitação de recursos operacionais
-Ações de avaliação

O grupo neste caso deverá funcionar como uma mola propulsora do processo construtivo e avaliativo de mudança interna do paciente.
Oficinas de artes (argila, música, pintura, dança, artes cênicas, etc.)
Palestras educativas, onde o dependente terá oportunidade de conhecer melhor a questão do consumo de substâncias psicoativas e suas conseqüências na vida interna e externa do sujeito.
Filmes e debates sobre temas de interesse dos participantes, que possam propiciar aos mesmos a oportunidade de fazer um inventário de seu caráter, esfacelado pela utilização destas substancias, promovendo desta forma o aprendizado sobre si mesmo e o desejo da auto-realização.
Será utilizada ainda, a técnica dos doze passos, baseada no modelo Minessota, com a colaboração de um conselheiro do AA, pois é sabido o índice favorável de recuperação em todo o mundo através desta técnica.

CONCLUSÃO

Em suma, o uso de álcool e outras substanciam psicoativas aparece na comunidade local que deve-se estar atento e aceitar o que este fato denuncia, pois ainda que não seja responsabilidade unica da Instituição, torna-se imprescindível que se analise suas origens e as formas mais adequadas de intervenção terapêutica.




Projeto elaborado por Itamar Marchesan –  Técnico em Segurança Publica, Teólogo e Conselheiro em Dependência Química.
Contato
oscipvidaacao@hotmail.com

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